17 de março de 2012

Astrologia

   Outro dia estava lendo um pequeno texto de Carl G. Jung, criador da psicologia analítica, sobre as artes divinatórias: tarot, astrologia, I-Ching, etc. Pareceu-me interessante a análise que ele faz dos arquétipos e de como essas artes ocultas não se submetem ao raciocínio lógico de causa e conseqüência, mas consideram que um evento, por menor que seja, faz parte do todo e diz algo sobre o todo.
   Assim, ao se observar algo banal como uma carta virada aleatoriamente, na verdade observamos um acontecimento que tem em sua essência a realidade em que vivemos. Saber ler esse pequeno fragmento da realidade é descobrir aspectos de nossa própria existência.
   Impressionado pela exposição de Jung, decidi fazer um mapa astral do dia em que ingressei na burocracia. Meu signo burocrático é Libra, com ascendente em Libra. Agora, o símbolo do signo de Libra é uma balança, justamente o objeto que a Deusa Têmis, a deusa da Justiça, empunha. Por acaso, tomei posse no poder Judiciário. Coincidência ou não, estou curioso para saber o que Carl Jung diz sobre isso.